20/11/2018

Nota de Pesar

A Anclivepa Brasil lamenta o falecimento do Médico Veterinário Nivaldo da Silva

A Anclivepa Brasil lamenta o falecimento do médico-veterinário, Nivaldo da Silva, ocorrido nesta terça-feira (20), em Belo Horizonte, em decorrência de complicações do acidente ocorrido em 7 de outubro. Ele foi vice-presidente e presidente do CRMV-MG e atualmente era Secretário-Geral do CFMV. Mineiro, natural de Belo Horizonte, ele tinha 67 anos e deixa mulher, 4 filhos e 4 netos.

O presidente em exercício da Anclivepa Brasil, Wanderson Alves Ferreira, declara pesar em nome da entidade. "A medicina veterinária e a família anclivepana perdem um de seus maiores expoentes e incentivadores", exalta o vice-presidente da entidade.

No estado natal de Nivaldo, o presidente da Anclivepa-MG, Abílio Rigueira Domingos explica que foi um de seus alunos e lamenta a perda “Eu conheci o professor Nivaldo, ele era muito didático e sem exagero, uma excelente pessoa. No CRMV-MG sempre apoiou a Anclivepa-MG, no que estava ao seu alcance. Ele é uma pessoa engajada com a evolução da medicina veterinária e a profissão como um todo.” Relatou o seu ex-aluno, Abílio.

Nivaldo da Silva Graduado como médico-veterinário pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) há 45 anos, o doutor Nivaldo fez mestrado em duas universidades (UFMG e Universidade Autónoma de Madrid) e doutorado pela Universidade Complutense de Madrid-Espanha. Atuou como médico-veterinário clínico, cirurgião e na produção animal em uma Cooperativa de Produtores Rurais, em São Domingos do Prata (MG), trabalhando sempre com grandes animais, função que ele considerava ter sido sua primeira especialização na área.

Foi pesquisador da Embrapa e, desde os anos 1980, também foi bolsista pesquisador do CNPq. Publicou inúmeros artigos científicos em revistas nacionais e internacionais e recebeu importantes homenagens, dentre elas, a Comenda Antônio Secundino de São José, das mãos do governador do Estado de Minas Gerais.

Por 40 anos foi docente da Escola de Veterinária da UFMG, onde atuou como orientador de mestrado e doutorado, e se aposentou como professor titular, em 2016. Considerava que a maior honraria foi ter contribuído, como professor, para a formação de mais de 4.500 médicos-veterinários. “Isso muito me gratifica, pois fui estudante de origem humilde e, assim, pude retribuir o que recebi por ter estudado em uma universidade federal, bancada pelo povo brasileiro”, orgulhava-se o doutor Nivaldo.

Assessoria de Comunicação da Anclivepa Brasil com informações do Conselho Federal de Medicina Veterinária